quinta-feira, 19 de março de 2009

Mais um abuso do Governo Cassol: Professores estaduais forçados a trabalhar gratuitamente no sábado

A Seduc chegou a anunciar com vasta propaganda que o atraso do ano letivo não seria prejudicial, mas se vê obrigada a admitir o erro e quer descontar falta de planejamento nos professores.

Os professores da rede estadual de Rondônia são vítimas de mais uma forma de abuso de poder por parte da Secretaria de Estado da Educação. Na tentativa de camuflar os prejuízos causados pela alteração do calendário escolar, a Seduc está forçando o trabalho gratuito aos sábados, e ainda obriga os professores a assinarem uma ata e a registrarem em cartório, declarando o sábado letivo como trabalho voluntário. Ao impor aulas aos sábados, a Seduc admite que é impossível terminar o ano letivo em 2009 se for seguido o novo calendário aprovado pelos deputados estaduais e implantado pelo governo. Desde dezembro, quando o novo calendário foi anunciado, o Sintero vem denunciando o erro e exigindo a correção. O sindicato chegou a propor a redução do atraso, iniciando as aulas em meados de fevereiro, o que amenizaria o prejuízo. Porém, a Seduc não deu ouvidos e os deputados estaduais sequer aceitaram discutir o assunto. Da forma como foi aprovado o calendário de 2009, o início das aulas atrasou em um mês, praticamente acabando com o recesso obrigatório do meio do ano, e estendendo o ano letivo de 2009 até meados de 2010. A Seduc chegou a anunciar com vasta propaganda oficial que o atraso do ano letivo não seria prejudicial. Mas agora se vê obrigada a admitir o erro. No entanto, quer descontar a sua falta de planejamento nos professores. Para a direção do Sintero essa atitude é abuso do poder por parte da Seduc. “Os professores não podem aceitar esta imposição nem se submeter a esse abuso”, disse Claudir Mata, presidente do Sintero. Ela destacou que os professores não podem ser penalizados pelos erros e pela falta de planejamento da Seduc. “Não foi por falta de denúncias, de avisos e de reclamações. A Seduc sabia que é impossível atrasar o início das aulas sem atrasar o encerramento do ano letivo. Agora quer que os professores trabalhem de graça. Isso a categoria não pode aceitar”, finalizou.
Fonte: tudorondonia.com

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